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terça-feira, 19 de maio de 2015
Meningite Viral
Meningite Viral
Processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, causado por vírus.
Agente etiológico
Os principais são os vírus do gênero Enterovírus. Neste grupo estão incluídos os três tipos de poliovírus, 28 tipos antigênicos do vírus echo, 23 tipos do vírus coxsackie A, seis do vírus coxsackie B e cinco outros enterovírus. Entretanto, outros vírus também podem causar meningite viral.
Lista dos principais agentes etiológicos da meningite viral:
RNA DNA
-Enterovírus -Adenovírus
-Arbovírus -Vírus do grupo Herpes
-Vírus da caxumba -Varicela-Zoster
-Arenavírus (coriomeningite linfocitária) -Epstein-Barr
-HIV 1 Vírus do sarampo -Citomegalovírus
Modo de transmissão
Nas infecções por enterovírus predomina a via fecal-oral, podendo ocorrer também por via respiratória.
Período de incubação
Para os enterovírus, situa-se comumente entre 7 e 14 dias, podendo variar de 2 a 35 dias.
Período de transmissibilidade
No caso dos enterovirus, podem ser eliminados nas fezes por diversas semanas e pelas vias aéreas superiores por períodos que variam de 10 a 15 dias.
Vulnerabilidade
As crianças constituem o grupo mais vulnerável às infecções causadas pelos enterovírus.
Manifestações clínicas
Quando se trata de enterovirus, as mais frequentes são: febre, mal-estar geral, náusea e dor abdominal na fase inicial do quadro, seguidas, após cerca de 1 a 2 dias, de sinais de irritação meníngea, com rigidez de nuca geralmente acompanhada de vômitos. É importante destacar que os sinais e sintomas inespecíficos que mais antecedem e/ ou acompanham o quadro da meningite asséptica por enterovirus são: manifestações gastrointestinais (vômitos, anorexia e diarreia), respiratórias (tosse, faringite) e ainda mialgia.
Em geral o restabelecimento do paciente é completo, mas em alguns casos pode permanecer alguma debilidade, como espasmos musculares, insônia e mudanças de personalidade. A duração do quadro é geralmente inferior a uma semana.
Complicações
Em geral, nos casos de enterovirus não há complicações, a não ser que o indivíduo seja portador de alguma imunodeficiência.
Diagnóstico laboratorial
O diagnóstico etiológico dos casos suspeitos de meningite viral é de extrema importância para a vigilância epidemiológica, quando se trata de situação de surto.
Os principais exames para o esclarecimento diagnóstico de casos suspeitos de meningite viral dependem do agente etiológico:
• sorologia (pesquisa de anticorpos IgG e IgM) – soro;
• isolamento viral em cultura celular – líquor e fezes;
• reação em cadeia da polimerase (PCR) – LCR, soro e outras amostras;
• exame quimiocitológico do líquor.
O aspecto do líquor normal é límpido e incolor, como “água de rocha”. Nos processos infecciosos ocorre o aumento de elementos figurados (células), que em geral nas meningites virais, devido à baixa celularidade, pouco alteram macroscopicamente o aspecto do líquor; porém, existem alterações bioquímicas e celulares.
Diagnóstico diferencial
Deve ser feito com outras encefalites e meningoenfelalites.
Tratamento
O tratamento antiviral específico não tem sido amplamente utilizado. Em geral, utiliza-se o tratamento de suporte, com avaliação criteriosa e acompanhamento clínico.
Tratamentos específicos somente estão preconizados para a meningite herpética (HSV 1 e 2 e VZV) com aciclovir endovenoso.
Na caxumba, a gamaglobulina específica hiperimune pode diminuir a incidência de orquite, porém não melhora a síndrome neurológica.
Características epidemiológicas
As meningites virais têm distribuição universal. Podem ocorrer casos isolados e surtos principalmente relacionados aos enterovírus. A frequência de casos se eleva nos meses do outono e da primavera.
O aumento de casos pode estar relacionado a epidemias de varicela, sarampo, caxumba e também a eventos adversos pós-vacinais.
A partir de 2004, foi desencadeada a implantação do diagnóstico laboratorial das meningites virais, com o objetivo de se conhecer melhor os agentes virais causadores deste agravo no país.
Processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, causado por vírus.
Agente etiológico
Os principais são os vírus do gênero Enterovírus. Neste grupo estão incluídos os três tipos de poliovírus, 28 tipos antigênicos do vírus echo, 23 tipos do vírus coxsackie A, seis do vírus coxsackie B e cinco outros enterovírus. Entretanto, outros vírus também podem causar meningite viral.
Lista dos principais agentes etiológicos da meningite viral:
RNA DNA
-Enterovírus -Adenovírus
-Arbovírus -Vírus do grupo Herpes
-Vírus da caxumba -Varicela-Zoster
-Arenavírus (coriomeningite linfocitária) -Epstein-Barr
-HIV 1 Vírus do sarampo -Citomegalovírus
Modo de transmissão
Nas infecções por enterovírus predomina a via fecal-oral, podendo ocorrer também por via respiratória.
Período de incubação
Para os enterovírus, situa-se comumente entre 7 e 14 dias, podendo variar de 2 a 35 dias.
Período de transmissibilidade
No caso dos enterovirus, podem ser eliminados nas fezes por diversas semanas e pelas vias aéreas superiores por períodos que variam de 10 a 15 dias.
Vulnerabilidade
As crianças constituem o grupo mais vulnerável às infecções causadas pelos enterovírus.
Manifestações clínicas
Quando se trata de enterovirus, as mais frequentes são: febre, mal-estar geral, náusea e dor abdominal na fase inicial do quadro, seguidas, após cerca de 1 a 2 dias, de sinais de irritação meníngea, com rigidez de nuca geralmente acompanhada de vômitos. É importante destacar que os sinais e sintomas inespecíficos que mais antecedem e/ ou acompanham o quadro da meningite asséptica por enterovirus são: manifestações gastrointestinais (vômitos, anorexia e diarreia), respiratórias (tosse, faringite) e ainda mialgia.
Em geral o restabelecimento do paciente é completo, mas em alguns casos pode permanecer alguma debilidade, como espasmos musculares, insônia e mudanças de personalidade. A duração do quadro é geralmente inferior a uma semana.
Complicações
Em geral, nos casos de enterovirus não há complicações, a não ser que o indivíduo seja portador de alguma imunodeficiência.
Diagnóstico laboratorial
O diagnóstico etiológico dos casos suspeitos de meningite viral é de extrema importância para a vigilância epidemiológica, quando se trata de situação de surto.
Os principais exames para o esclarecimento diagnóstico de casos suspeitos de meningite viral dependem do agente etiológico:
• sorologia (pesquisa de anticorpos IgG e IgM) – soro;
• isolamento viral em cultura celular – líquor e fezes;
• reação em cadeia da polimerase (PCR) – LCR, soro e outras amostras;
• exame quimiocitológico do líquor.
O aspecto do líquor normal é límpido e incolor, como “água de rocha”. Nos processos infecciosos ocorre o aumento de elementos figurados (células), que em geral nas meningites virais, devido à baixa celularidade, pouco alteram macroscopicamente o aspecto do líquor; porém, existem alterações bioquímicas e celulares.
Diagnóstico diferencial
Deve ser feito com outras encefalites e meningoenfelalites.
Tratamento
O tratamento antiviral específico não tem sido amplamente utilizado. Em geral, utiliza-se o tratamento de suporte, com avaliação criteriosa e acompanhamento clínico.
Tratamentos específicos somente estão preconizados para a meningite herpética (HSV 1 e 2 e VZV) com aciclovir endovenoso.
Na caxumba, a gamaglobulina específica hiperimune pode diminuir a incidência de orquite, porém não melhora a síndrome neurológica.
Características epidemiológicas
As meningites virais têm distribuição universal. Podem ocorrer casos isolados e surtos principalmente relacionados aos enterovírus. A frequência de casos se eleva nos meses do outono e da primavera.
O aumento de casos pode estar relacionado a epidemias de varicela, sarampo, caxumba e também a eventos adversos pós-vacinais.
A partir de 2004, foi desencadeada a implantação do diagnóstico laboratorial das meningites virais, com o objetivo de se conhecer melhor os agentes virais causadores deste agravo no país.